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Lei exige desfibriladores em locais públicos em SP

Por EQUIPE AE
Atualização:

Todos os estabelecimentos da capital paulista com circulação média diária igual ou superior a três mil pessoas devem ter desfibriladores. A lei que regula o assunto foi publicada hoje no Diário Oficial da Cidade de São Paulo. Os aparelhos são usados em caso de parada cardíaca. Os choques elétricos para que o coração volte a bater podem ser utilizados até cinco minutos após um problema coronário, antes, portanto, da chegada de uma equipe médica de urgência. "Diante de uma parada cardíaca, temos prazo de cinco a seis minutos para reverter o quadro. Nesse período, alguém providencia o aparelho, dá o choque e faz o coração voltar a bater", disse o coordenador de Regulação Médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de São Paulo, médico Domingos Guilherme Napoli. Aeroportos, shoppings centers, centros empresariais, estádios de futebol, hotéis, hipermercados, supermercados, casas de espetáculo e espaços de trabalho serão obrigados a manter desfibriladores elétricos e automáticos em áreas de fácil acesso. Ambientes que tenham mais de mil pessoas concentradas por dia, clubes e academias com mais de mil sócios e instituições financeiras com circulação média de mais de 1,5 mil pessoas por dia também terão que dispor de desfibriladores. Os estabelecimentos enquadrados na lei serão obrigados a manter pessoal qualificado para usar os desfibriladores. Uma vez acoplados no tórax dos pacientes, os eletrodos dos aparelhos automáticos identificam se há necessidade ou não de aplicar os choques.

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