
13 Novembro 2014 | 15h36
O anúncio da presidente é um sinal de progresso na luta contra a doença, que matou mais de 2.800 na Libéria desde o estouro de um surto na África Ocidental em março.
A decisão tem o efeito de encerrar o estado de emergência, que deve expirar oficialmente este mês, embora Sirleaf tenha dito que um toque de recolher continuaria vigente. O estado de emergência permitiu às autoridades restringir a movimentação de pessoas nas áreas mais gravemente atingidas pelo vírus.
O Ebola atingiu a Libéria com mais gravidade do que Guiné e Serra Leoa, os dois outros países que estão no centro do pior surto da doença já registrado.
"O progresso que temos testemunhado casa com as várias medidas e intervenções em andamento... que combinadas reposicionam nosso país para sustentar a luta contra o vírus até que seja finalmente erradicado de nosso país", disse Sirleaf.
"Apesar de tais avanços, vários de nossos compatriotas ainda estão internados em UTEs (Unidades de Tratamento para Ebola), bolsões estão surgindo em áreas rurais e alguns outros de nossos compatriotas ainda estão morrendo pelo Ebola", acrescentou a presidente.
O atual surto já infectou mais de 14 mil pessoas. Há sinais de que a incidência de novos casos de Ebola esteja caindo em Guiné e Libéria, embora ainda haja "grandes aumentos" em Serra Leoa, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.
(Reportagem de James Harding Giahyue e Alphonso Toweh)
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