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Licitação dos relógios de rua em SP é adiada

Por AE
Atualização:

Após sofrer mais de 50 questionamentos em audiência pública realizada esta semana, a licitação da Prefeitura de São Paulo para a concessão de mil relógios digitais de rua foi suspensa ontem por tempo indeterminado. Advogados de empresas questionaram principalmente dois pontos da concorrência: o fato de uma concessão pública ser feita sem a autorização prévia de um projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal, como aponta a legislação federal, e a exigência para que a concorrente também apresente um modelo de desenho para o aparelho que simbolize São Paulo.O desenho exigido para o relógio foi considerada de "caráter subjetivo". Do jeito como foi apresentado pela Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), cada interessado deverá propor o próprio protótipo durante a licitação. Empresários do setor dizem que, se o governo não definir previamente, por concurso público, o design dos relógios, a escolha dos modelos poderá ser colocada sob suspeição por um possível direcionamento. O objetivo do governo é criar um relógio temático com a cidade - em Natal, por exemplo, alguns relógios são em formato de caju, fruta típica do Estado.A previsão da exploração do serviço por um único lote ao vencedor também causou polêmica. Parte dos interessados defendeu a criação de um comitê técnico para acompanhar todo o processo. Eles querem saber o peso exato que os itens "funcionalidade" e "design" terão nas escolhas das empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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