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Lucro da BRF recua 12% no 1º trimestre por despesas operacionais

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Por Redação
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A BRF, maior exportadora global de carne frango, teve lucro de 315 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, queda de 12 por cento ante um atrás e abaixo da expectativa do mercado, impactado por despesas operacionais não recorrentes do plano de reestruturação em curso na empresa, informou a companhia nesta terça-feira. "Tal resultado foi em decorrência do aumento das despesas operacionais, principalmente em marketing e trade marketing, outras despesas operacionais advindas do plano de reestruturação e do aumento das (despesas) financeiras liquidas em comparação ao mesmo período do ano anterior", disse a empresa em comunicado. A reestruturação é a estratégia da companhia para simplificar a área operacional internamente e reorganizar sua estrutura internacional, na tentativa de reforçar a participação da empresa em segmentos de maior valor agregado. A receita líquida no período somou 7,3 bilhões de reais, 1,8 por cento maior ante o primeiro trimestre de 2013. O crescimento ocorreu em meio a "um ambiente de consumo mais desafiador no mercado interno, e de volumes menores no mercado externo seguindo a nossa estratégia de diminuir volumes em mercados selecionados", acrescentou a empresa. O volume total de vendas do período alcançou 1,3 milhão de toneladas, 7,4 por cento menor que o mesmo período do ano anterior, puxado principalmente pelo mercado externo. A expectativa do mercado apontava para um lucro líquido de 332 milhões de reais, com analistas citando vendas de volumes menores no mercado externo. As vendas externas totais da BRF recuaram 11 por cento, para 535 mil toneladas. A receita com as exportações, porém, teve pequeno recuo de 1 por cento, para 3,067 bilhões de reais. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), importante indicador operacional, atingiu 860,8 milhões de reais, 7,1 por cento acima do mesmo trimestre do ano passado. A margem Ebitda subiu para 11,7 por cento no trimestre, versus 11,1 por cento no ano anterior. (Por Fabíola Gomes)

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