17 de maio de 2012 | 09h54
A maior varejista do mundo teve lucro de 1,09 dólar por ação no primeiro trimestre, considerando operações contínuas, após ganho de 0,98 dólar por papel um ano antes.
A estimativa da própria empresa era de lucro entre 1,01 e 1,06 dólar por ação, enquanto a média das previsões de analistas era de 1,04 dólar, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
As vendas da companhia pelo conceito mesmas lojas -que considera aquelas em operação há pelo menos um ano- registraram o terceiro trimestre consecutivo de alta nos Estados Unidos, após nove períodos de queda.
A varejista projetava que as vendas mesmas lojas ficassem estáveis ou subissem até 2 por cento em seu mercado doméstico. Já os analistas esperavam alta de 1,4 por cento.
Para o atual trimestre, o Wal-Mart estima lucro entre 1,13 e 1,18 dólar por ação em operações contínuas, comparado a previsão do mercado de 1,16 dólar.
As vendas mesmas lojas nos Estados Unidos, enquanto isso, devem crescer de 1 a 3 por cento no segundo trimestre, afirmou o presidente-executivo da varejista, Bill Simon, em teleconferência.
O Wal-Mart cortou custos e transferiu essas economias a preços menores em itens alimentares, buscando se diferenciar de concorrentes. Ao mesmo tempo em que a medida elevou as vendas, as margens foram pressionadas.
O lucro bruto nos Estados Unidos deve continuar em queda em meio às reduções de preços este ano, segundo Simon.
Para o fechado de 2012, as vendas da companhia devem crescer entre 5 e 7 por cento, afirmou o vice-presidente financeiro, Charles Holley.
Na teleconferência, Holley disse também que o Wal-Mart prevê crescimento no Brasil, enquanto na China a melhora levará mais tempo.
(Por Jessica Wohl e Brad Dorfman)
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