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Mãe de ativista presa em Moscou espera liberação

Por LUCAS AZEVEDO
Atualização:

A mãe da ativista do Greenpeace presa na Rússia, Rosângela Maciel, espera que a justiça daquele país libere a filha da prisão para que, ao menos, ela fique em liberdade, mesmo sendo em solo russo. "A lei russa é muito complicada. Tem que ter muita diplomacia para pedir alguma coisa a eles, porque eles são, como posso dizer, muito desconfiados", comenta. Rosângela explica que Ana Paula já teve o pedido de fazer uma ligação ao Brasil negado. Seus recados chegam até sua mãe de boca a boca. "Ela passa recados pelo advogado que está acompanhando o caso, que repassa ao consulado em Moscou, que me liga." Apesar desse sistema restrito de troca de informações, Rosângela acredita que a filha esteja bem. "Pelas fotos dá pra ver que ela está bem fisicamente. E na cabecinha dela também, porque ela sabe o que quer e acredita no ativismo que faz", comenta orgulhosa. Quando não está viajando com o Greenpeace, o que ocorre durante três meses ao ano, Ana Paula vive com a mãe. Segundo Rosângela, esse não é o primeiro problema sério que a filha enfrenta na sua vida de ativista. Entretanto, é o mais grave. "Ela já passou por outros momentos de aflição, mas quando eu fiquei sabendo, ela já estava solta. Ela foi detida no Caribe entre 2006 e 2007, quando participava de uma ação a favor das baleias."

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