
29 de junho de 2012 | 16h17
Souza estava de folga e ajudava a mulher, dona de um supermercado na Vila Progresso, zona norte da cidade, quando encontrou a bolsa de mão caída no banheiro do estabelecimento. Depois de indagar os funcionários sem descobrir a procedência do achado, ele entrou em contato com a central de comunicação da Guarda Civil Municipal e passou os dados dos documentos que estavam na pasta. A GCM localizou o professor que, nesta altura, já tinha notado que perdera a bolsa. Fonseca é da capital paulista e estava em Sorocaba para comprar um carro. "Eu estava entrando na concessionária quando dei pela falta e bateu aquele desespero".
Ele já retornava para os lugares por onde tinha passado quando recebeu a ligação da GCM. O professor chegou a pensar que não veria mais o dinheiro. "Se não estivesse nas mãos de gente honesta, era uma vez", disse. Com o salário que recebe, o guarda levaria um ano para acumular R$ 20 mil, mas ele disse que sequer cogitou ficar com o dinheiro. Embora essa também tenha sido a conduta da servidora que encontrou a pasta com R$ 25 mil, no início do mês, o achado virou um mistério para a polícia. A pasta, encontrada numa escadaria do prédio da Fazenda do Estado em Sorocaba, continha também documentos, mas nada que pudesse identificar o dono. Apesar de toda a divulgação feita, até esta sexta-feira a pessoa que perdeu o dinheiro não tinha se apresentado para reavê-lo.
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