24 de junho de 2013 | 21h05
A Brigada Militar interferiu e houve confronto com os mais exaltados, com arremesso de bombas de efeito moral, pedras e paus. Diante disso, a multidão se dispersou por ruas próximas e um grupo ficou enfrentando a polícia e depredando bancas de revistas e placas públicas.
Além do confronto, houve depredações na Rua João Alfredo, no bairro Cidade Baixa. Um grupo de adolescentes afastou-se da passeata, que não entrou naquela rua, e passou a virar contêineres de lixo e quebrar vidros de automóveis e de edifícios residenciais e comerciais.
Desta vez a caminhada reuniu cerca de10 mil pessoas , metade do público de quinta-feira passada, e, em vez de seguir pela Avenida João Pessoa em direção ao bairro Azenha, percorreu as Avenida Mauá, João Goulart e Loureiro da Silva, que formam uma espécie de círculo em torno da área central, e, ao final tomou a Avenida Borges de Medeiros em direção à Praça Montevidéu, onde havia começado. Os manifestantes tentaram se aproximar das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, na Praça Marechal Deodoro, mas encontraram as vias bloqueadas pela Brigada Militar.
Além de Porto Alegre, houve manifestações em pelo menos outros dez municípios gaúchos nesta segunda-feira. Em Canoas, na região metropolitana, os ativistas bloquearam os dois sentidos da BR-116, provocando congestionamentos. Protestos semelhantes trancaram temporariamente a passagem de veículos em rodovias que passam por Caxias do Sul e São Leopoldo.
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