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Mantega: futuro diretor do FMI deve continuar reformas

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Por Redação
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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, elogiou nesta quarta-feira o lançamento de várias candidaturas à chefia do Fundo Monetário Internacional, o que permitirá uma verdadeira disputa pelo cargo. Mantega voltou a ressaltar que mais importante do que a nacionalidade do futuro líder são suas qualidades e compromissos em torno da continuidade de reformas na instituição. "Eu acho bom que sejam lançadas candidaturas, no plural", disse Mantega a jornalistas. "O importante para nós, mais que nomes ... são os compromissos que eles vão assumir em relação a uma agenda para o Fundo Monetário ... com a continuação desse processo de reformas e (de) dar um espaço maior para os países emergentes." O Brasil sugerirá que o novo diretor-gerente do FMI tenha apenas um mandato-tampão, com o papel de cumprir apenas o fim do mandato anterior de Dominique Strauss-Kahn, que terminaria no ano que vem. Strauss-Kahn renunciou na semana passada após ser acusado de tentativa de estupro em um hotel em Nova York. "Nós vamos encaminhar à diretoria executiva, talvez pela falta de tempo de termos um processo mais aprofundado de discussão, que (esse) poderia ser um mandato para terminar o mandato do Dominique", disse Mantega. O ministro afirmou ainda que o presidente do Banco Central mexicano, Agustín Carstens, cuja candidatura ao cargo foi lançada pelo governo daquele país, virá ao Brasil na próxima semana. A ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, confirmou sua candidatura nesta manhã. (Reportagem de Hugo Bachega; texto de Silvio Cascione; Edição de Alexandre Caverni)

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