Mapa GLS ganha points até na periferia de SP

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Por AE
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As noites de sábado no número 12.983 da Avenida Sapopemba, em São Mateus, zona leste de São Paulo, são embaladas por ícones gays como Madonna, Cher e Whitney Houston. Distante do eixo República-Consolação-Jardins, o Guinga?s Bar é exemplo da expansão das fronteiras GLS da cidade, com abertura de bares e danceterias no extremo sul e em cidades da Grande São Paulo. Entre os fatores para esse crescimento estão a Parada Gay e a presença de personagens homossexuais em novelas. Points surgiram no Carrão e no Tatuapé, na zona leste, no Ipiranga e em Interlagos, zona sul, e em Santo André, Osasco, Carapicuíba e Mogi das Cruzes. São alternativas aos "velhos" points do centro, embora os ambientes sejam parecidos, com hits pop para meninos e apresentações de MPB para meninas, além de karaokê. Na periferia, as relações cotidianas são mais estreitas. "Conheço bares do centro, mas freqüento aqui porque estou perto de casa e fico entre amigos", diz Michael Douglas dos Santos, de 18 anos, que costuma ir ao Guinga?s, evitando viagem de duas horas até o centro. Outro ponto é a praça de alimentação do Shopping Metrô Tatuapé, que lota nas noites de segunda. Na Penha, o Diva?s Bar reabrirá no mês que vem, após ter funcionado de 2004 a 2006, em Itaquera e depois no Aricanduva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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