16 de janeiro de 2013 | 09h57
O Google (mapas.google.com.br) não é o único com informações ultrapassadas em seu mapa paulistano. O da Nokia (m.maps.nokia.com), por exemplo, não é o mais recomendado para quem usa transporte público. A Linha 4-Amarela do Metrô, aberta em maio de 2010 e que já tem seis estações - do Butantã, na zona oeste, à Luz, no centro -, não está visível nele, como as demais.
Já um passageiro eventual da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) que consultá-lo poderá pensar que ainda pode pegar a Linha 10-Turquesa para chegar à Estação da Luz. Só que essa conexão deixou de existir há mais de um ano.
No caso do MapLink (maplink.com.br), a situação é oposta. Ali, a Linha 4-Amarela do Metrô até aparece, mas com mais estações do que deveria. É que as paradas Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, que só devem abrir no ano que vem, figuram como disponíveis.
Mas a situação mais emblemática talvez seja a da Ponte Estaiada Governador Orestes Quércia, inaugurada em julho de 2011 pelo governo estadual. A estrutura, que liga a Avenida do Estado à Marginal do Tietê, na região central, ainda não consta do Google Mapas. Isso força motoristas que têm GPS em seus smartphones com Android a usar outras pontes, como a Cruzeiro do Sul, percorrendo uma distância maior. Esse modelo de celular se conecta aos mapas do Google.
Algo parecido se dá com o Viaduto Estaiado Dom Luciano Mendes de Almeida, entregue em agosto de 2011 pela Prefeitura no Tatuapé, na zona leste. Continuação da Rua Padre Adelino, feita para transpor o trânsito pesado da Salim Farah Maluf, ele ainda não está no serviço online.
Em nota, o Google informou que ainda não há previsão para atualizar seu mapa. O diretor-geral da Nokia Location & Commerce, Helder Azevedo, afirmou que vai solicitar correções no mapa e o material é atualizado quatro vezes por ano. A MapLink divulgou, por sua vez, que as futuras estações da Linha 4 são mostradas só "como referência de onde serão abertas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.