Marina critica serviços públicos; 'escola do pobre precisa ser tão boa quanto a do rico'

A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, criticou a presidente Dilma Rousseff (PT) e a qualidade dos serviços públicos, durante comício na Baixada Fluminense, e disse que "escola do pobre precisa ser tão boa quanto a escola do rico". "A presidente Dilma ainda disse ‘não vou apresentar’ (um programa de governo), vou continuar fazendo as mesmas coisas’. Isso significa que vai continuar o mal atendimento nos hospitais, nos postos de saúde e a escola do rico não vai ser igual à escola do pobre", disparou Marina em Duque de Caxias. "A escola do pobre precisa ser tão boa quanto a escola do rico”, acrescentou. No discurso proferido após um atraso de quase duas horas, Marina voltou a se comprometer a destinar 10 por cento da arrecadação bruta para a saúde. A ex-senadora insistiu também em afirmar que não usaria a mesma tática “da mentira” utilizada por seus adversários e pediu que os presentes entrassem nas redes sociais para ajudar a combater os “milhares de militantes pagos, um verdadeiro ‘mensanet’”, estariam disseminando mentiras sobre ela. "Mentem quando dizem que nós vamos acabar com o Minha Casa Minha vida, é mentira. Estão dizendo por aí que vou acabar com o Bolsa Família, é mentira. Estão espalhando no Rio de Janeiro que vou acabar com o pré-sal, é mentira”, disse Marina, antes de voltar a comparar a estratégia da campanha de Dilma Rousseff à usada pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1989. “Já teve um presidente da República que venceu na base da mentira... Foi Collor, agora Dilma faz o mesmo comigo”, disse. “Não vale tudo para ganhar a eleição", acrescentou Marina. "Quando a pessoa que está na posição mais importante desse país começa a mentir para manter o poder, passa um mensagem muito negativa ao povo brasileiro.”

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

(Reportagem de Felipe Teixeira)

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.