"CAMPANHA DESLEAL"
Marina acusou PT e PSDB de estarem promovendo uma "campanha desleal, que afronta a inteligência da sociedade brasileira".
"Há uma central de boatos espalhada pelos dois candidatos que estranhamente se unem para desconstruir nosso projeto político", disparou Marina em entrevista coletiva, enfatizando o uso de redes sociais como instrumento para isso.
A candidata, que tem sido criticada por praticamente não mencionar o pré-sal em seu programa, voltou a defender a exploração do petróleo "com responsabilidade e competência".
"As riquezas daí oriundas garantirão projetos estratégicos para o país, viabilizando significativos investimentos em Saúde e Educação", disse Marina em pronunciamento antes das perguntas dos jornalistas.
"Enquanto essa mentira (sobre o pré-sal) é alardeada por todos os meios, a Petrobras é destruída pelo uso político, o apadrinhamento e a corrupção", afirmou.
O vice de Marina, Beto Albuquerque, disse que o PSB já solicitou acesso ao processo da Polícia Federal que investiga a suposta participação de dezenas de políticos em caso de corrupção na Petrobras.
Segundo reportagem da revista Veja desta semana, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa teria citado dezenas de parlamentares da base aliada do governo, um ministro e três governadores como envolvidos num suposto esquema de corrupção na estatal.
Costa teria citado em depoimento à Polícia Federal o nome de Eduardo Campos, que encabeçava a chapa do PSB à Presidência antes de morrer num acidente de avião em agosto.
"Estamos atrás da verdade dos fatos. A matéria da Veja cita o nome do Eduardo. Acho muito ruim que se cite o nome de uma pessoa sem ligar ele a nada ou alguma coisa e todos passarem a dizer que ele esta provavelmente envolvido em alguma coisa... Ele morreu por uma fatalidade e não deixaremos que ele morra politicamente por uma leviandade", disse Albuquerque.
(Por Cesar Bianconi)