
19 Dezembro 2009 | 14h50
Para Marina, independentemente do valor, a iniciativa brasileira serviria como exemplo ético para os países desenvolvidos reunidos na Conferência do clima. E lamentou: "Nunca vi uma situação tão desamparadora, os homens mais poderosos do planeta sem uma solução." A senadora fez, ainda, questão de lembrar: "Um País (Brasil) que empresta US$ 10 bilhões ao FMI e o BNDES que empresta R$ 3 bilhões para a pecuária insustentável (frigoríficos) tem condições sim de emprestar recursos para um fundo global de combate às mudanças climáticas."
A proposta de destinar US$ 1 bilhão para este fundo global foi defendida por Marina e pelo governador José Serra (PSDB-SP), virtual candidato do PSDB à sucessão de Lula no ano que vem e que também participou das discussões da COP-15. Ao ser indagada se a participação dos presidenciáveis do PV, PT e PSDB neste fórum poderia fortalecer alguma dessas candidaturas, Marina alfinetou: "Ninguém fica fortalecido com o resultado pífio de Copenhague, era melhor ganhar no atacado e não no varejo."
Para a senadora do PV, apesar de o Brasil ter levado uma proposta generosa, "infelizmente não foi capaz de se comprometer com as metas necessárias". E lamentou que a conferência tenha terminado "sem um acordo à altura do planeta". Apesar das críticas, Marina considerou positiva a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste fórum. Marina deu essas declarações após participar de convenção nacional de sua legenda na Capital.
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