Marinha dos EUA proibida de usar sonar que pode ferir baleias

Ambientalistas argumentam que a Marinha tem muito espaço no oceano para treinar, longe dos animais

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Por Agencia Estado
Atualização:

Uma juíza federal emitiu uma ordem proibindo a Marinha americana de usar um tipo específico de sonar que, acredita-se, é prejudicial para mamíferos marinhos. O equipamento seria utilizado durante manobras de guerra previstas para começar nesta semana. A ordem judicial aparece três dias depois de a Marinha ter conseguido uma isenção de segurança nacional, que permitiria o uso do "radar ativo de média freqüência". Ambientalistas procuraram os tribunais para evitar o uso do sonar nas manobras de 2006, ao largo do Havaí. O sonar deveria entrar em campo nos jogos de guerra a partir de quinta-feira. A juíza Florence-Marie Cooper escreveu em sua decisão que os queixosos "mostraram a possibilidade" e o exercício "matar, ferir ou perturbar várias espécies marítimas, incluindo mamíferos marinhos". A isenção especial teria livrado a Marinha, temporariamente, de seguir as normas do Ato de Proteção dos Mamíferos Marinhos. O Conselho de Defesa dos Recursos Naturais, que entrou com a ação na Justiça, argumenta que a Marinha tem muito espaço no oceano para treinar, longe dos animais. A Administração Nacional de Oceano e Atmosfera (NOAA) havia autorizado a Marinha a prosseguir com as manobras, depois de concluir que o exercício não teria impacto significativo no ambiente. Essa autorização foi a primeira recebida pela Marinha num caso do tipo.

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