16 de agosto de 2011 | 11h40
A eleição estava sendo planejada para setembro do ano que vem, mas o rei Mohammed disse querer antecipar a votação para poder formar um novo governo que ponha em prática as reformas aprovadas num referendo no mês passado.
As mudanças o farão transferir parte de seus poderes para autoridades eleitas, embora vá manter parecer decisivo em áreas estratégicas.
A definição de uma nova data para a eleição envolveu negociações delicadas entre o Ministério do Interior, encarregado de supervisionar o processo eleitoral, e alguns partidos políticos que diziam ser preciso haver mais tempo para garantir que a votação será à prova de fraude.
"As próximas eleições parlamentares serão realizadas em 25 de novembro, uma sexta-feira, após as consultas com partidos políticos sobre as leis eleitorais", informou o ministério, em um comunicado divulgado pela agência estatal de notícias MAP.
As reformas têm como objetivo atender à reivindicação de mais democracia no país e reduzir o risco de protestos de rua, como aqueles que levaram à derrubada este ano dos líderes da Tunísia e Egito.
(Reportagem de Souhail Karam)
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