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Médicos do AM decidem continuar greve na rede pública

Por Liege Albuquerque
Atualização:

Os cerca de 2 mil médicos em greve em Manaus há cinco dias decidiram hoje, em assembléia, continuar com o movimento. A paralisação já afeta o sistema de saúde pública da capital do Estado, já que pararam os atendimentos ambulatoriais, só sendo mantidos os de emergência e de parto. Segundo a assessoria do Sindicato dos Médicos do Amazonas, o impasse segue já que nem o governo nem a prefeitura de Manaus querem discutir as reivindicações. A principal delas é a de aumentar de R$ 3,1 mil para R$ 7 mil o piso salarial para 20 horas semanais. As assessorias do governo estadual e municipal informaram que a negociação não continua porque o movimento é ilegal, tendo começado sem a obrigação constitucional de aviso de 72 horas de antecedência. Os grevistas negam que não tenham anunciado a greve no prazo legal.

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