16 de dezembro de 2009 | 17h08
A suspeita de que o menino teria sido vítima de rituais de magia negra surgiu depois que a mãe da criança, a doméstica Maria Souza Santos, disse que o atual marido "tinha envolvimento com uma mulher" que fazia rituais de quimbanda, também conhecida como macumba, tipo de magia negra relacionada a religiões de origem africana. O depoimento foi acompanhado por relato de que, na casa da família - onde moram o casal, seis filhos e a mãe de Maria -, vêm sendo encontrados artigos relacionados à quimbanda, como garrafas de cachaça.
"Em princípio, todos os que mantêm relacionamento próximo com o menino são suspeitos", explica Santana. Ele admite, porém, que o padrasto se torna o principal suspeito por estar desaparecido desde a manhã de ontem. "Todos os nossos policiais estão focados nesse caso, colhendo informações, para que possamos pensar melhor sobre as linhas de investigação."
O menino continua internado, em estado grave, no Hospital do Oeste, em Barreiras, extremo oeste baiano. Ele está consciente, conversa e reclama de dores. Os médicos que acompanham a recuperação da criança ainda não decidiram se vão retirar as agulhas.
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