A Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô começou a desocupar na quarta-feira, 20, em caráter provisório, 48 quiosques de venda de produtos como bijuterias e roupas em 13 estações, incluindo Brás e Tatuapé. A companhia pretende reorganizar os quiosques, que passarão por reformas elétricas e hidráulicas, além de padronização visual, para ''torná-los mais atraentes'', informa nota do Metrô. Os comerciantes foram informados que a companhia rescindiu o contrato que mantinha com uma empresa, que agia como intermediária no aluguel dos espaços. Com o auxílio de oficiais de Justiça, o Metrô transportou as mercadorias até locais indicados pelos concessionários, onde ficarão até que as reformas sejam feitas. A desocupação dos quiosques terminou às 20h. O Metrô não pretende diminuir o número de quiosques: pesquisa realizada em dezembro mostrou que 88% dos passageiros acham o comércio nas estações ''bom'' ou ''muito bom''. Das 55 estações, 45 têm aproximadamente 230 pontos comerciais. O próprio Metrô deve ficar responsável pela concessão dos quiosques diretamente aos interessados, eliminando a intermediação. O aluguel de um espaço varia de R$ 1.500 a R$ 6.500 por mês. Convocação - Em reunião na tarde de ontem, deputados estaduais do PT decidiram convocar o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella. Ele vai prestar depoimento na Assembléia Legislativa sobre as denúncias de superfaturamento e favorecimento da empresa Ezalpha em licitações do Metrô para a compra de equipamentos contra incêndio. As denúncias foram feitas pelo Fantástico, da Rede Globo. Anteontem, o presidente da empresa prestou depoimento a uma comissão de sindicância do Metrô. Um gerente administrativo da Ezalpha na época das licitações não compareceu para depor. As informações são do Jornal da Tarde.