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Metrô inicia monitoramento de trilhos com câmeras

Embora afirmasse que o sistema não tinha falha de manutenção, medida só foi tomada após série de falhas

Por AE
Atualização:

Duas bases de manutenção, cada uma com dois funcionários treinados para identificar problemas em trens e trilhos, com ferramentas para consertos de emergência, estão em funcionamento desde segunda-feira, 28, no Metrô. A companhia realiza as inspeções nos 61,3 quilômetros de vias com cinco equipamentos de termovisão. São câmeras com tecnologia infravermelha e sensibilidade ao calor, capazes de evidenciar fissuras e defeitos nos trilhos. A iniciativa faz parte do pacotão de 21 medidas antipanes, anunciado há uma semana. O Metrô sempre garantiu que não há problema com a manutenção, mas anunciou as medidas depois que foram registradas quatro panes em 14 dias neste mês. As medidas são vistas com reservas pelo Sindicato dos Metroviários. ?Elas ajudam, mas não vão resolver o problema?, diz Wagner Gomes, presidente do sindicato. As bases de manutenção serão permanentes e ficarão localizadas nas Estações Sé (que faz parte das Linhas 1 - Azul e 3 - Vermelha) e Ana Rosa (que interliga as Linhas 1 - Azul e 2-Verde). A primeira vai operar nos horários de pico da manhã e tarde; a outra, 24 horas. Caso haja ocorrência por perto, como a perda de tração de uma composição (problema que já ocorreu três vezes este ano), serão esses metroviários os responsáveis por chegar primeiro ao local e tentar solucionar o defeito.

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