Michael Phelps espera que Jogos no Rio revigorem o mundo do esporte

Por Larry Fine

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Por Reuters
Atualização:

BALTIMORE (Reuters) - O nadador norte-americano Michael Phelps, o competidor olímpico mais premiado de todos os tempos, afirmou nesta terça-feira que espera que a Olimpíada deste ano no Rio de Janeiro possa ajudar a curar um mundo esportivo atingido por casos recentes de doping e corrupção.

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Phelps, que espera aumentar a sua extraordinária coleção de 18 medalhas de ouro olímpicas no período de 5 a 21 de agosto nos Jogos do Rio, acredita que o maior evento esportivo do mundo tem o potencial para ajudar as pessoas a superar a recente série de manchetes negativas.

"O movimento olímpico tem sido sempre revigorante. Ter tantos países juntos numa pequena área competindo por medalhas olímpicas é uma experiência incrível”, disse Phelps à Reuters numa entrevista em Baltimore, nos Estados Unidos.

“Há tanta empolgação numa Olimpíada que esperamos que nós possamos tornar algumas dessas histórias negativas em algo positivo com o que vai acontecer no próximo verão (inverno no Hemisfério Sul).”

A admissão da tenista russa Maria Sharapova nesta semana de que havia sido flagrada num teste antidoping é a mais recente nuvem pesada a atingir o mundo do esporte, depois de a Fifa ter seus principais dirigentes envolvidos num escândalo de corrupção e das acusações de doping generalizado no atletismo russo.

"Num mundo perfeito todo mundo amaria ter esportes limpos no geral. Isso é realmente tudo que precisa ser dito”, declarou Phelps.

O nadador, que terá 31 anos durante os Jogos do Rio, se comprometeu com uma última tentativa de buscar a glória olímpica, depois de haver anunciado a aposentadoria em Londres 2012. Ele esteve no complexo da Under Armour, marca de material esportivo, para promover o seu novo comercial de TV para a empresa.

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O nadador, que tem um número recorde de 22 medalhas olímpicas no total, minimizou as preocupações com o vírus Zika no Brasil e com outros temas ligados à saúde e à poluição associados aos Jogos do Rio. Ele disse que a sua mulher planeja viajar ao Brasil com o filho do casal, que deve nascer em maio, para vê-lo nadar.

"Não estamos preocupados de viajar com o nosso bebê”, afirmou ele.