
21 de maio de 2013 | 12h59
Segundo o Ministério da Agricultura, os 28,3 mil litros que apresentavam indícios de fraudes eram oriundos de dois entrepostos que foram interditados. Os problemas foram detectados em 7,5 mil litros de leite cru da empresa Líder Alimentos, em Crissiumal (RS), e em 20,8 mil litros do laticínio Marasca, que fica em Selbach (RS).
A Defesa Agropecuária destruiu 2,12 toneladas de leite em pó do Marasca que foram produzidas a partir dos 20,8 mil litros fraudados. No caso da Líder, ao volume de 7,5 mil litros apreendidos foram adicionados mais 25,5 mil litros para transformação em leite pó, resultando em 4,1 toneladas do produto processado que foram destruídas.
O Ministério da Agricultura informa que a Superintendência Federal no Rio Grande do Sul (SFA/RS) aguarda os resultados das análises das amostras do restante do leite cru apreendido para definir o destino dos demais lotes que estão apreendidos em uma empresa que auxilia as ações.
Cadeia
O Ministério da Agricultura promove uma reunião amanhã, quarta, 22, em Brasília, com a participação de representantes de toda cadeia do leite, para discutir mudanças na forma de pagamento dos laticínios aos transportadores, uma vez que as fraudes ocorreram na remoção no produto das fazendas até as indústrias. Como se trata de uma relação comercial privada, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, sugere que os laticínios gaúchos adotem o padrão de outros Estados e paguem aos transportadores por quilômetro rodado e não por volume de leite entregue.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.