12 de maio de 2011 | 16h42
"Essa visita à cidade faz parte de um processo mais amplo, de ida aos Estados, para conversas com governadores, prefeitos e sociedade civil, um chamamento para que todos participem da política de promoção da igualdade racial", resumiu a ministra.
Segundo Luiza, agentes sociais e econômicos são chamados para mostrar o que fizeram ou o que podem fazer para promover a inclusão de negros na sociedade em condições iguais a outros grupos sociais. Isso significa a "luta contra qualquer tipo de preconceito e o racismo, algo que ajuda a sociedade brasileira a consolidar a democracia", explicou.
Como exemplo para a promoção da igualdade racial, ela citou que nos últimos dias o governo do Rio de Janeiro propôs a adoção de cotas para negros em seus concursos públicos. "Nosso apelo é que as administrações municipais criem condições em um plano local para a promoção da igualdade racial, com articulações nas diferentes áreas, como educação, saúde, trabalho, assistência social e outras", disse a ministra.
A ministra afirmou que os avanços no País, em relação à inserção dos negros na sociedade, são visíveis, e mencionou até o sistema de cotas nas universidades públicas. "Percebemos o avanço da consciência das pessoas negras, que não têm mais medo de se identificar assim, tanto é verdade que, pela primeira vez, o Censo aponta a população negra como a maioria da população brasileira", comentou.
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