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Missa será quase igual à feita em 12 de outubro

Organizadores da visita a Aparecida optaram por rito mariano; pontífice terá momento intimista, com a imagem da padroeira virada para ele

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Por Redação
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A primeira homilia do papa no Brasil será sobre o primeiro milagre atribuído a Jesus, que teria transformado água em vinho nas bodas de Caná, festa que teve a presença de Cristo, Maria e dos apóstolos. O evangelho compõe a liturgia especial escolhida para a missa desta quarta-feira,24, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, no interior de São Paulo. Na prática, serão os mesmo textos adotados na festa da padroeira do Brasil, em 12 de outubro.

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"Por se tratar de ocasião especial, foi dada a liberdade de escolha e optamos por seguir o rito mariano", diz o prefeito da basílica, padre Valdivino Guimarães. A expectativa é de que o pontífice discorra sobre o tema por cerca de dez minutos, com direito a sermão em português e os já tradicionais improvisos.

A imagem. Quando chegar ao santuário, pela manhã, o papa terá um encontro intimista com a imagem original da santa, encontrada no Rio Paraíba, em 1717. Exposta aos fiéis em uma caixa de vidro blindado no alto de uma das torres da basílica, a "santa será virada na direção do pontífice", que estará do outro lado da parede, em uma capela reservada a ele e a outros 60 sacerdotes. Um dispositivo eletrônico permitirá o giro, que deve durar 20 minutos. Em seguida, a imagem de madeira volta ao lugar de exposição e se inicia a missa.

Do presbitério, Francisco vai ouvir jovens proclamando leituras, orações e cânticos, comandados por um coral e uma orquestra formados por 180 pessoas. Entre as surpresas programadas para a missa especial estão a participação de 27 fiéis, representando os 27 Estados brasileiros durante a procissão do ofertório, e de um garoto de 8 anos, que levará flores para o pontífice.

A lista de presentes inclui uma réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida, uma capelinha de madeira com o desenho da santa e um livro com os nomes de todos os dizimistas da basílica. Na saída da celebração, o papa ainda vai abençoar dez cadeirantes e cinco representantes de outras religiões.

Para seguir o exemplo dado por Jorge Mario Bergoglio, desde que foi escolhido papa, a liturgia terá ornamentos simples, sem luxo. Os objetos litúrgicos, como o cálice a ser usado durante a consagração da eucaristia, são feitos de latão.

Telão. Quem não conseguir vaga dentro do santuário poderá acompanhar a celebração do estacionamento, por meio de quatro telões de alta resolução. O papamóvel circulará entre os fiéis na chegada e na saída de Francisco. Mas o principal contato com o público no espaço da basílica está marcado para ocorrer após a missa, por volta das 12h30, quando o papa fará a consagração de Nossa Senhora de Aparecida na tribuna, diante do povo. /ADRIANA FERRAZ, DIEGO ZANCHETTA, EDISON VEIGA e OCIMARA BALMANT

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