
20 de dezembro de 2012 | 10h01
A acusação foi apresentada, em sigilo, em 8 de novembro, e a Justiça ainda não se manifestou. O advogado de Aref, Augusto de Arruda Botelho, diz que a denúncia dos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) é infundada e o pedido de prisão, absurdo. Além de Aref, foram denunciados por formação de quadrilha e corrupção ativa quatro diretores da Brookfield Gestão de Empreendimentos (BGE) e dois sócios de empresas que prestavam serviços à BGE.
Os promotores pediram também a decretação da prisão de Manoel Bayard, presidente da Brookfield, de Pedro Augusto do Nascimento Junior, sócio da empresa PAN, e de Antonio Carlos Chapela Nores, sócio da empresa Seron. Para o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que defende Bayard e outros diretores da BGE, não foi "demonstrada a necessidade de encarceramento cautelar". A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo não localizou os advogados de Nascimento Junior e de Nores.
Os promotores justificaram o pedido de prisão afirmando que os acusados "oferecem risco à continuidade do bom funcionamento do serviço público" porque formam "organização criminosa de grande poderio econômico". A medida também serviria para o "regular andamento da instrução processual" - isso porque os acusados podem ameaçar testemunhas e destruir provas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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