
28 de novembro de 2011 | 19h51
Para o promotor Riscalla João Abdenur, autor do recurso, o veredicto dos jurados foi contraditório. Segundo ele, os jurados reconheceram Costa Neto como um dos autores dos disparos que mataram a criança, mas decidiram absolvê-lo. "(Os jurados) reconheceram ser ele um dos autores, mas, por motivos desconhecidos até mesmo da defesa, tomaram uma decisão contraditória", diz Abdenur.
Na apelação, o promotor menciona decisão do Superior Tribunal de Justiça que reconhece a obrigatoriedade de repetir quesitos contraditórios, o que não foi feito no caso.
João Roberto estava no carro da mãe quando foi atingido por tiros disparados pelos então PMs Elias e William de Paula, que teriam confundido o veículo com um carro de criminosos. Paula já foi absolvido.
Absolvição
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