
28 Outubro 2011 | 03h03
O procurador considerou a medida do Inep "aleatória" e "arbitrária". "A decisão do Inep não poderia ter sido pior. Porque assumiu que houve falha na isonomia, mas, ao cancelar a prova desses estudantes, agrediu ainda mais a isonomia", disse ele. "A prova é nacional e os candidatos de todo Brasil disputam a mesma vaga. Na hora de resolver problemas, não pode tratar como se fosse um problema local."
No parecer de seis páginas, o procurador não trata de questões em relação às responsabilidades sobre as questões do Enem terem aparecido em "simulado" do colégio. Ele considerou a versão do Ministério, de que a escola se apropriou de questões do pré-teste, uma "hipótese" e "premissa". "Vou defender o colégio e, acima de tudo, os alunos", disse ele, que ponderou que as investigações da Polícia Federal podem concluir sobre a autoria. O procurador completou afirmando que a ação pode motivar processos individuais de quem se sentiu lesado.
Costa Filho considera a situação deste ano mais grave que a do ano passado, quando vazou o tema da redação em Remanso (BA) e Petrolina (PE). "Desta vez existem provas documentais e um cancelamento não compromete o calendário das universidades federais."
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