26 de junho de 2013 | 19h05
A intenção dos manifestantes é levar ao prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM), o ACM Neto, uma pauta de reivindicações sobre a mobilidade urbana na capital da Bahia. A lista foi apresentada nesta quarta-feira e inclui 21 itens, como funcionamento 24 horas do sistema de ônibus, adoção de bilhete único no período de três horas, passe livre para estudantes e a volta do nome do Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, que homenageia o ex-deputado, tio de ACM Neto, para a designação de "2 de Julho".
Além de pautas locais, o documento também lista uma série de tópicos de interesse nacional que são "repudiados" pelo MPL. Entre eles, estão "a presença do deputado Marcos Feliciano (PSC-SP) na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara", o "Projeto de Lei 7.663/10, que prevê a internação forçada de dependentes químicos" e "a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 215, que transfere a autonomia para decidir sobre demarcação de terras indígenas para o Legislativo".
Além do MPL, o Grupo Gay da Bahia (GGB), mais antiga coluna de defesa dos direitos de homossexuais no País, também anunciou que participará da manifestação, para protestar contra o projeto conhecido como "cura gay". Em nota, o prefeito de Salvador disse estar "disposto" a receber os líderes do movimento nesta quinta-feira. Além disso, anunciou que apresentará nos próximos dias um plano de vias exclusivas para ônibus ligando os bairros da Lapa (no centro) e do Iguatemi (o ponto financeiro da capital baiana), com um orçamento de R$ 1 bilhão.
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