
05 de maio de 2014 | 18h25
Além das empresas, o encontro reunirá membros das Procuradorias do Trabalho de Campinas e São Paulo e da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. Segundo o MPT, o objetivo é alertar empresários sobre o cumprimento da legislação trabalhista para trabalhadores imigrantes, em especial os haitianos, pois muitos deles chegam ao País sem documentos ou perspectivas de trabalho, geralmente de modo informal, o que os torna alvos fáceis de exploradores e aliciadores de mão de obra.
"O Ministério Público está preocupado com as consequências da vinda indiscriminada de imigrantes para o Estado de São Paulo, o que pode acarretar graves problemas sociais, inclusive na seara trabalhista. Precisamos garantir o direito dessas pessoas", informou a procuradora-chefe do MPT de Campinas, Catarina von Zuben.
Representantes do MPT se reuniram nesta segunda-feira com membros de outros órgãos estaduais e federais na sede da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado, para discutir a efetivação de ações e políticas públicas de acolhimento aos haitianos que imigraram através do Acre. Parte deles foi a São Paulo e cerca de 1.500 imigrantes haitianos vivem na capital paulista.
No encontro, conduzido pela secretária Eloísa Arruda, foi discutido um plano intergovernamental de acolhimento aos imigrantes no Estado. A minuta prevê a agilização para a emissão de documentos, inclusão bancária e políticas de emprego, capacitação profissional e de idiomas, além de ações voltadas à saúde, moradia e segurança.
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