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Mulher morre durante cruzeiro em Pernambuco

Vítima de 32 anos era portadora de distrofia muscular degenerativa e viajava com a família

Por Mônica Bernardes e de O Estado de S. Paulo
Atualização:

A carioca Aline Mion Almeida, 32 anos, morreu na manhã desta segunda-feira, 5, a bordo do navio Sinfonia, onde participava de um cruzeiro com a família. De acordo com informações repassadas pela Superintendência da Polícia Federal de Pernambuco, a morte teria acontecido quando a embarcação se aproximava da costa da capital pernambucana, Recife. Aline - que era portadora de distrofia muscular degenerativa e utilizava cadeira de rodas para se locomover - viajava na companhia dos pais e de uma enfermeira. "Inicialmente, em função dos depoimentos preliminares já tomados e do histórico de saúde da vítima, estamos trabalhando com a possibilidade de morte natural. Mas somente após a perícia tanatoscópica poderemos dar mais detalhes", afirmou Giovani Santoro, assessor da Polícia Federal. Por se tratar de morte a bordo de embarcação a investigação é de competência da PF. Segundo tripulantes do navio, os pais de Aline teriam afirmado que ela havia sentido muitas dores durante a noite anterior a sua morte. Ainda segundo a PF, a vítima chegou a ser atendida pelos médicos da tripulação, mas já estava morta. Dois peritos criminais e um delegado de plantão estiveram no local e comandaram o recolhimento do corpo para o Instituto de Medicina Legal (IML), além da tomada de depoimentos. A previsão é de que a liberação do corpo aconteça até o final da manhã da terça-feira, 6. Caso seja confirmada a morte natural, não haverá instauração de inquérito. No entanto, se o laudo da morte apontar qualquer outra causa as investigações ficarão a cargo da PF pernambucana. O navio que fazia o cruzeiro turístico é de bandeira italiana e partiu do Rio de Janeiro para o Recife na última sexta, de onde deveria seguir para Maceió (AL) e Salvador (BA). Até o final da tarde desta segunda, no entanto, a embarcação permanecia atracada no Porto do Recife. A reportagem do Estado não conseguiu manter contato com o comando da embarcação. No escritório da empresa que administra o navio, no Rio de Janeiro, ninguém atendeu ao telefone fornecido pela tripulação.

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