Mutirão do CNJ liberta 67 mulheres de presídios do Rio

PUBLICIDADE

Por Talita Figueiredo
Atualização:

Sessenta e sete presas foram soltas esta semana durante o 3º Mutirão Integrado do Sistema Carcerário do Rio de Janeiro, realizado em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Foram analisados 482 processos de detentas das penitenciárias Talavera Bruce e Joaquim Ferreira de Souza, ambos no complexo de Bangu, na zona oeste. O mutirão foi uma parceria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o Tribunal de Justiça (TJ) do Rio, Vara de Execuções Penais, Secretaria de Administração Penitenciária, Defensoria Pública e Ministério Público (MP). Das 482 presas cujas situações foram analisadas, 161 receberam algum tipo de benefício: 23 passaram para o regime aberto, 38 para o semi-aberto e 44 conseguiram redução de pena. Onze detentas receberam o benefício de Visita Periódica ao Lar (VPL) e 31 conseguiram liberdade condicional. Na quarta-feira, o presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes, afirmou que todos os benefícios são concedidos de acordo com a lei de execuções penais. "Estamos revelando esta realidade, mostrando os problemas e realizando as transformações necessárias", disse.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.