22 de maio de 2012 | 03h05
O levantamento, feito com mais de 3 mil jovens, confirma estudos recentes de que a diabete tipo 2 está crescendo nessa faixa etária. No total, 23% estão com pré-diabete ou já desenvolveram a doença, segundo pesquisa publicada no Journal Pediatrics. Em 2000, a taxa era de 9%.
Esse aumento na incidência de diabete tipo 2 é o principal responsável pelo risco cardíaco em crianças e adolescentes.
A doença tem sido registrada mesmo entre adolescentes magros, embora em escala menor dos que estão com sobrepeso ou são obesos.
Duas décadas atrás, quase não havia casos de diabetes tipo 2 entre crianças e adolescentes nos EUA, independentemente do peso. Em países como o Brasil, ainda é raro, segundo endocrinologistas. Normalmente, nessa faixa etária, as pessoas são portadoras de diabete tipo 1.
Em abril, pesquisa comandada por David Nathan, diretor do Centro de Diabete do Massachusetts General Hospital, em Boston, publicada no New England Journal of Medicine, apontava para esse cenário. "É preocupante. O diabete tipo 2 é mais grave nas crianças", afirmou, na época.
No estudo do CDC, não há diferenciação entre quem é pré-diabético e quem já desenvolveu a doença. A causa para o aumento no porcentual de jovens com diabete tipo 2 não foi explicada.
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