"O brasileiro descobriu o Congresso Nacional. Mais do que acompanhar o processo de impeachment, hoje as pessoas da Avenida Paulista são vigilantes da atividade Legislativa", disse Rogério Chequer, líder do movimento Vem Pra Rua neste domingo, 17, enquanto manifestantes acompanham a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Ele defende um governo de colisão no caso de Michel Temer (PMDB), vice da presidente Dilma, assumir o Palácio do Planalto. "Não podemos ter impeachment atrás de impeachment. Mas as ruas vão continuar pressionando, sem discriminar nomes ou partidos."
Chequer é contra uma nova eleição em 2016. Para ele, o processo traria mais prejuízos ao País. "O eleitor não tem opção. Mais do que isso, não existe nenhum dispositivo constitucional para essa alternativa. O processo do impedimento deve ser respeitado, o novo governo vai ter uma participação popular maior e em 2018 votamos novamente, com outra consciência política."