Obama e McCain 'esquecem' política para lembrar o 11/09

Em Nova York para cerimônias, candidatos vão parar campanhas por 24 hs.

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Por Da BBC Brasil
Atualização:

Os candidatos à presidência americana, Barak Obama e John McCain estão em Nova York nesta quinta-feira para as cerimônias que devem marcar o sétimo aniversário dos ataques de 11 de setembro. Em um comunicado conjunto, os dois presidenciáveis anunciaram a decisão de suspender a campanha política por 24 horas. "Todos nós estivemos juntos no 11 de setembro, não como republicanos ou democratas, mas sim americanos. Nos corredores esfumaçados e nas escadas do Capitólio, nos bancos de sangue e vigílias. Estávamos unidos como uma grande família americana", afirmou o comunicado. "Colocaremos a política de lado e reviveremos aquela união, para honrar a memória de cada americano morto nos ataques." George W. Bush Cerca de 3 mil pessoas morreram quando quatro aviões foram sequestrados e arremessados em direção às torres gêmeas do World Trade Center em Nova York, e o Pentágono. Um quarto avião caiu numa área rural na Pensilvânia. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, deu início aos eventos do dia no local do ataque, onde familiares das vítimas realizaram homenagens e leram os nomes de todos que morreram naquele dia. No Pentágono, o presidente George W. Bush inaugurou um novo memorial, construído em uma área de 1,9 acres ao custo de US$ 22 milhões. O presidente e a primeira-dama, Laura Bush, participaram de uma cerimônia silenciosa na Casa Branca às 8h46 (horário local, 9h46 hora de Brasília), no exato momento em que o primeiro dos dois aviões atingiu o World Trade Center. Os ataques são considerados o momento mais marcante do governo Bush e foram determinantes de grande parte da política externa americana que se seguiu. "O presidente Bush pensa nos ataques de 11 de setembro todos os dias, quando acorda e antes de dormir", afirmou a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, na quarta-feira. Sete anos após os ataques, o local onde ficavam as torres é um canteiro de obras. Após desentendimentos sobre o que deveria ser erguido no local, chegou-se a um acordo para a construção de um arranha-céu, batizado de Torre da Liberdade, e também de um memorial. "O memorial deve ser completo até o décimo aniversário. Sem mais desculpas ou atrasos", afirmou Bloomberg. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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