PUBLICIDADE

Obras do Rodoanel Norte começam em fevereiro

Por AE
Atualização:

O Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas deve começar a ser construído em fevereiro, afirmou na quarta-feira (30) o governador Geraldo Alckmin. Ele também disse que todos os objetivos foram cumpridos, entre captação de financiamento, licitação, convênio com o governo federal e aprovações ambientais. As obras devem durar três anos e ser entregues em 2016. Esse trecho da rodovia terá 47 km de extensão."Vamos assinar o contrato em questão de duas ou três semanas. Em fevereiro, contrato já assinado. Aí, a empresa tem 30 dias para começar (a obra). De repente, pode até começar em fevereiro", disse o governador. O empreendimento é de responsabilidade da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), que é comandada pelo governo do Estado.Esse é o último dos quatro "pedaços" do Rodoanel a ser entregue. Hoje, já estão abertos os Trechos Oeste e Sul do anel viário, que terá 177 km de comprimento. O Leste vem sendo construído pela concessionária responsável pela administração do Trecho Sul, a SPMar, e está previsto para ser inaugurado em 2014.A construção do Trecho Norte, envolta em polêmicas de cunho ambiental - a autoestrada cortará a Serra da Cantareira transversalmente, o que, para muitos ambientalistas, poderá afetar a fauna e a flora locais - custará aproximadamente de R$ 3,9 bilhões.As empresas espanholas Acciona Infraestructuras e Isolux Corsán, associadas em consórcios a construtoras do Brasil, construirão quase 21 km da obra. O governo do Estado credita à atual situação econômica da Europa o interesse de empresas daquele continente no País. No total, o Trecho Norte do Rodoanel terá sete túneis, que juntos somam aproximadamente 6 km. Cerca de 30% dos proprietários de imóveis que terão de deixar suas casas ou comércios para a construção foram cadastrados.AtrasoQuando o processo para a contratação das empresas começou, em 2011, a promessa era de que as pistas do Trecho Norte seriam entregues até 2014. Contudo, questionamentos judiciais ao processo de licitação feitos por empresas derrotadas e a necessidade de construção de um consenso com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), financiador da obra, acabaram atrasando o fim da licitação. Com isso, a previsão para término da obra agora é daqui a três anos. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.