ONU pede mais medidas contra gripe aviária na América Latina

A FAO adverte que, se a gripe aviária aparecer na região, a segurança alimentar dos grupos mais vulneráveis ficará comprometida

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) insistiu na necessidade de ampliar as medidas de prevenção, na América Latina e no Caribe, para o combate a possíveis ameaças do vírus da gripe aviária na região. Em comunicado divulgado em Roma, onde tem sua sede, a FAO ressalta que é "muito importante" que os avicultores conheçam as características da doença para que possam reconhecê-la e notificar sua eventual aparição às autoridades "de forma imediata". Para isso, a entidade divulgou um novo manual dirigido aos pequenos avicultores latino-americanos, no qual detalha medidas necessárias para que a biossegurança seja mantida e se evite o contato entre aves de granja e espécimes silvestres, potencialmente infectados. "A informação tem como objetivo atender às necessidades das unidades de produção avícola. Por isso, o guia enfatiza medidas simples e de baixo custo para a prevenção e o controle da doença", apontou o chefe dos Serviços Veterinários da FAO, Joseph Domenech. Acrescentou que a prevenção é "a arma mais eficaz para evitar danos maiores e fazer com que a América Latina permaneça livre desta doença fatal". Em seu comunicado, a FAO adverte que, se a gripe aviária aparecer na região, a segurança alimentar dos grupos mais vulneráveis ficará comprometida, e lembra que, em países como o Peru, 70% das proteínas animais consumidas provêm do setor avícola. Também ressalta que o continente americano é o primeiro produtor mundial de aves de granja, com o Brasil na liderança desse quesito, e que esta indústria representa "uma importante fonte de renda e de empregos" em toda a região.

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