ÚLTIMO ESFORÇO
Mas a ala rebelde do partido ainda se esforçava para provocar uma surpresa na convenção. Foram distribuídas cópias de um manifesto com críticas ao governo e um panfleto questionando o acordo com os petistas.
Entre os questionamentos, a ala rebelde pergunta: "Por que participarmos de um governo onde nossos ministros não têm poder de decisão, onde nosso vice-presidente não é ouvido para nada?".
Um dos líderes desse movimento contra a aliança, deputado Danilo Forte (CE), disse à Reuters que ainda era possível uma surpresa, mas reconheceu que "a máquina do governo" e "a pressão de Temer" foram muito fortes na reta final da convenção.
Nas últimas semanas, esse movimento contra a aliança preocupou Temer que entrou em campo e com a ajuda dos senadores do partido conteve o que poderia se transformar numa revolta contra Dilma.
A presidente, aliás, deve comparecer ao final da convenção, quando a renovação da aliança estiver sacramentada.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro)