Pai que denunciou filho relaciona crime às drogas

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Por PEDRO DANTAS
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Apenas cinco das 11 testemunhas previstas foram ouvidas hoje na audiência do III Tribunal do Júri sobre a morte da estudante Bárbara Calazans, de 18 anos, morta por estrangulamento pelo músico Bruno Kligierman, de 26. O assassino confesso compareceu, mas não prestou depoimento. Uma nova audiência foi marcada para o dia 4 de fevereiro.O crime ocorreu em outubro de 2009 no apartamento dele e chamou a atenção da opinião pública após o próprio pai entregar o filho, viciado em crack, à polícia. Foram ouvidas cinco testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público. A primeira a prestar depoimento foi o policial militar Rogério Borges da Silva.Logo em seguida foi a vez de Luiz Fernando Proa Melo, pai da vítima, ser interrogado. Ele afirmou que seu filho era usuário de crack e que estava alucinado no dia dos fatos. Luiz Fernando também contou que Bruno estava há 21 dias sem usar a droga e que teve uma recaída no dia do crime.As outras testemunhas foram: o bombeiro Rafael de Oliveira Sartini; Roberta Ferreira Gonçalves, amiga da vítima; e Jonas Costa Fernandes, porteiro do prédio no qual o réu morava. A defesa do músico alega que ele não teve consciência do ato, pois estava sob o efeito de drogas e seria esquizofrênico. Um laudo pericial com exame físico e mental do acusado ficará pronto em 45 dias.

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