Pais de jovem morta em parque prestam depoimento

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Por Tatiana Favaro
Atualização:

Os pais da adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos, que morreu após cair de um brinquedo no parque Hopi Hari no dia 24 de fevereiro, prestam depoimento quinta-feira, na 2ª Delegacia Auxiliar da Corregedoria de Campinas (SP).Segundo informou o advogado de Silmara e Armando Nichimura, Ademar Gomes, os pais pediram a abertura de dois inquéritos policiais. Um deles, para apurar a responsabilidade pelo vazamento de imagens da menina morta. Outro, para investigar quem foi o responsável pela primeira e equivocada perícia, feita em uma cadeira na qual Gabriella não sentou naquele dia. A perícia no lugar certo foi feita apenas cinco dias após o acidente, quando os pais apresentaram à Polícia Civil de Vinhedo uma fotografia que provava que a adolescente ocupava um assento do brinquedo La Tour Eiffel que deveria estar interditado."Queremos explicações e que os responsáveis sejam penalizados", afirmou Ademar Gomes. "Queremos que seja apurado quem tirou as fotografias da Gabriella morta e deixou essas imagens vazarem", disse. "E queremos saber por que os peritos fizeram uma perícia falsa. Se foram induzidos a erro, que apontem quem indicou e a pessoa seja questionada sobre o porquê de indicar o lugar errado", completou o advogado.A reportagem não localizou o diretor do Instituto de Criminalística (IC) de Campinas, Nelson Patrocínio da Silva, que conduziu perícias realizadas no Hopi Hari. No início do mês, Silva não quis comentar o fato de a primeira avaliação dos peritos ter sido feita no assento errado. O diretor do IC afirmou, na ocasião, que não daria entrevista antes de sair o laudo oficial.

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