24 de outubro de 2009 | 00h00
Os investimentos - a maioria públicos - responderam por 95% do crescimento do país no ano e levaram a uma explosão de obras de infraestrutura, com a construção de ferrovias, metrôs, estradas, portos e aeroportos. A origem desses recursos são empréstimos dos gigantescos bancos estatais, que deram créditos de US$ 1,28 trilhão de janeiro a setembro de 2009. No ano, o volume de financiamentos deve chegar a US$ 1,5 trilhão, o dobro de 2008.
O grande debate entre economistas é se a economia chinesa será capaz de continuar a crescer no mesmo ritmo quando a torneira do estímulo for fechada, no fim de 2010. O governo tenta aumentar o consumo doméstico, para reduzir a dependência do país em relação a investimentos e exportações. Mas esse é um processo lento, que não deverá ter grande impacto no curto prazo.
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