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Palestinos e árabes-israelenses marcam 'Dia da Terra' com protestos

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Por Redação
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Palestinos protestaram na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, no sábado e alguns ficaram levemente feridos durante confrontos com soldados israelenses, no 37º aniversário de um evento que é um marco para a minoria árabe de Israel. Os palestinos e árabes-israelenses recordaram a morte de seis cidadãos árabes do Estado judeu por forças de segurança de Israel, durante protestos em 1976, gerados pelo confisco de terras no norte de Israel, pelo governo, um evento conhecido como "Dia da Terra". Dois soldados israelenses também foram levemente feridos durante um confronto em que pedras foram lançadas, um dos poucos em diversos locais da Cisjordânia ocupada, enquanto eles usavam gás lacrimogêneo e outro meios não letais para dispersar os manifestantes, disse um porta-voz do exército. Fontes médicas palestinas disseram que alguns manifestantes foram tratados, principalmente por inalação de gás lacrimogêneo durante os confrontos que duraram cerca de uma hora. O primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad disse que plantou uma oliveira na região da Cisjordânia conhecida como E1, que Israel reservou para um futuro assentamento, como parte dos eventos do dia. Soldados que patrulham a fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza usaram munição real para dispersar os manifestantes que se aproximavam da cerca, acrescentou o porta-voz militar. Uma fonte do hospital de Gaza disse que ninguém ficou ferido. Israel está preocupado com o aumento da agitação nos territórios palestinos, com as negociações de paz estagnadas desde 2010 e com a recusa dos líderes palestinos de retomar as negociações, até que Israel suspenda a construção de assentamentos na Cisjordânia. A maioria dos eventos anuais de tributo à data ocorreu tranquilamente em Israel. Na cidade árabe israelense de Sakhnin, o centro da violência em 1976, milhares de pessoas se reuniram para uma manifestação que teve a participação de legisladores e líderes comunitários. Os árabes-israelenses são cerca de 20 por cento dos quase oito milhões de pessoas da população de Israel. (Reportagem adicional de Nidal al-Mughrabi em Gaza)

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