
22 de março de 2008 | 20h59
Mesmo quem nunca fez shiatsu ou passou por uma sessão de massagem sabe que foram os japoneses que ensinaram os paulistanos a respirar, parar um pouco e relaxar. E seria impossível encontrar melhores professores. Afinal, eles são tão ligados em trabalho quanto nós, mas nunca se esquecem do bem-estar. Veja também: Mágicos da tesoura Hair stylist com jeitão e agenda de popstar Em São Paulo, o shiatsu foi, por anos a fio, sinônimo da nissei Luiza Sato. Criadora de uma técnica que mescla a tradicional massagem japonesa com alongamentos e respiração, ela montou uma rede de 31 unidades e conquistou inúmeros clientes famosos. E pensar que esse império começou quando Luiza tentava aprender uma forma de curar os problemas alérgicos dos filhos, Fausto e Célia. São eles que hoje, com 36 e 37 anos, respectivamente, conduzem as atividades da rede – a empreendedora Luiza morreu repentinamente no fim de 2007. A identidade das clínicas, segundo eles, será mantida. Outro favorito dos paulistanos – famosos ou não – é o massoterapeuta Kyioshi Nagaoka, de 60 anos, que já atendeu de Eliana de Lima a Amaury Jr. Nagaoka desenvolveu uma técnica chamada tsuya (em japonês, toques de reabilitação). De acordo com ele, essa massagem resolve problemas como diabete e infertilidade. Nagaoka é filho de japoneses que chegaram ao Brasil na década de 1930 e foi o primeiro na família a pensar em ser massagista. "Depois de sofrer uma lesão grave na coluna, aos 15 anos, conheci meu mestre", conta. "Ele resolveu o problema e me ensinou a sua técnica." (Lola Felix)
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