Para entidade, gestão abandonou usuário de plano coletivo e antigo

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Por Karina Toledo
Atualização:

Uma gestão voltada ao mercado, que deixou à margem os usuários, principalmente os de planos coletivos e portadores de contratos antigos. Foi assim que entidades de defesa do consumidor avaliaram a atuação de Fausto dos Santos. "As resoluções que normatizaram a portabilidade e a ampliação do rol de procedimentos são válidas apenas para contratos novos", diz Renê Patriota, coordenadora da Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde. "Os usuários antigos ficaram órfãos." Para a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Daniela Trettel, a agência peca ao permitir o não ressarcimento das operadores ao SUS e ao deixar de regular os reajustes dos contratos coletivos. "Falta diálogo com a sociedade."Já o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo, Arlindo de Almeida, classifica a gestão como "simpática e aberta". Assim como Solange Mendes, diretora da Federação Nacional de Saúde Suplementar. Almeida considera que o mérito foi mostrar aos empresários que eles deveriam atuar como "gestores de saúde", investindo na prevenção de doenças, mapeando as condições de vacinação e nutrição da população atendida. Ambos defendem que o reajuste dos planos individuais seja livre, ideia já lançada por Santos.

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