A União Democrata-Cristã (CDU), da chanceler alemã Angela Merkel, adotou neste sábado um segundo pacote de estímulos, com o qual o partido espera reforçar a maior economia da Europa e ajudar em sua campanha para se reeleger este ano. O plano, acordado na região central de Erfurt, segue o pacote anterior lançado pelo governo em novembro que foi criticado por muitos da casa e de fora, considerado muito modesto. Os conservadores de Merkel e o partido Social Democrata, tradicionais adversários que lideram a coalizão desde 2005, disseram que o primeiro programa chegou a um total de 31 bilhões de euros. Líderes da coalizão disseram que os planos de estímulo em forma de investimento, redução de impostos e outros apoios econômicos para este ano e o próximo poderiam chegar a 50 bilhões de euros no total. O valor final do programa pode ficar mais claro após um reunião nesta segunda-feira, quando o CDU e o Social Democrata devem chegar a um acordo do pacote. Merkel busca pela reeleição em setembro e conduz sua campanha com a economia em recessão e o mercado de trabalho em baixa pela primeira vez desde que assumiu o poder. A medida do CDU inclui estímulos fiscais e fundos de crédito para companhias enfraquecidas. Fontes parlamentares disseram que os fundos podem oferecer garantias de até 100 bilhões de euros. (Texto de Dave Graham)