Partidos de extrema-esquerda controlam ocupação da reitoria

Segundo apuração, dias de ocupação na Reitoria começam sempre com uma reunião entre representantes de PCO, PSTU, PSOL, Conlutas e do próprio sindicato

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Por Redação
Atualização:

A invasão da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) não foi um ato espontâneo de estudantes radicais, mas uma ação planejada e sustentada por um grupo de partidos de extrema-esquerda - o PCO, o PSTU e o PSOL -, o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) e a central Conlutas. A invasão, ocorrida em 3 de maio, teve marcas evidentes de operação planejada, informaram fontes que a presenciaram ao repórter do Estado Carlos Marchi. Dez minutos após a invasão, Claudionor Brandão, ex-diretor do Sintusp e líder das chamadas "ações diretas" do sindicato, chegou para instruir os invasores. Daí por diante, os dias de ocupação começam sempre com uma reunião que junta, no Sintusp, representantes de PCO, PSTU, PSOL, Conlutas e do próprio sindicato. São eles que definem a pauta política a ser cumprida no dia pelos ocupantes. Depois dela, devidamente instruídos, os estudantes saem para a assembléia dos ocupantes da reitoria para nela "aprovar" a pauta que já foi chancelada antes pelo comando da ocupação. Veja neste domingo, 10, a reportagem completa no jornal O Estado de S. Paulo.

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