PUBLICIDADE

Patroa confessa assassinato de diarista em ritual em SP

Por AE
Atualização:

A diarista Rosana Nascimento, de 17 anos, foi encontrada morta ontem na Rodovia Anhanguera, em Perus, zona norte da capital paulista, com vários cortes no rosto e nas pernas e uma vela preta na boca. O crime envolveria ritual de magia negra. No fim da noite, a operadora de telemarketing Tatiana de Jesus, de 31 anos, patroa de Rosana, confessou o assassinato, segundo a polícia. A prisão temporária da acusada foi pedida à Justiça. A jovem havia desaparecido com a filha de três meses no sábado. Outro suspeito do crime, um pai de santo, prestou depoimento no 33º Distrito Policial (DP), de Pirituba, e foi liberado. Segundo o delegado titular Antero Leonardo Bianchi, ainda não está claro se ele participou do crime.Segundo a Secretaria da Segurança Pública, no dia 2, sábado passado, a sogra de Rosana registrou boletim de ocorrência sobre o desaparecimento da nora e da neta. Dois dias depois, o namorado da vítima, um vendedor de 17 anos, foi até outra delegacia para registrar a localização de sua filha. O bebê estava na casa de Tatiana, em Pirituba, na zona oeste de São Paulo. A criança estava bem, mas tinha cortes no rosto, segundo a família.A patroa da diarista e o namorado da garota foram até o 33º DP. Segundo o vendedor, a patroa de Rosana alegou que a diarista deixou a criança com ela e disse que pretendia fugir de casa por não se dar bem com ele.A operadora de telemarketing disse ao delegado que no sábado anterior havia recebido um telefonema de Rosana pedindo para encontrá-la no bairro da Lapa. No local combinado, Rosana teria dito que queria ir para a casa da patroa, na Baixada Santista. As duas então compraram fraldas, mamadeira e leite para a criança. A mãe da menina disse que iria para a casa para despistar o namorado, mas não teria voltado mais. A patroa foi liberada no dia, mas ontem teve de retornar à delegacia. Segundo parentes de Rosana, Tatiana é ligada à magia negra. "Minha cunhada era feliz. Essa patroa se encantou com a criança dela", disse a pedagoga Graziele Ramos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.