27 de junho de 2013 | 10h09
A avaliação feita pelo ministro dos Transportes, César Borges, é de que não há clima para autorizar aumento nenhum. Por isso, ele optou por fortalecer trabalhos de revisão tarifária que já estavam em curso na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
No caso dos ônibus interestaduais e internacionais, o reajuste deveria ocorrer em 1.º de julho. A agência reguladora, porém, já vinha passando um pente-fino nos custos do serviço e nas obrigações contratuais das empresas, para chegar a "uma tarifa mais justa ao usuário desse serviço". Há 2.652 linhas de ônibus de longo curso em operação. Segundo a ANTT, o reajuste ficará suspenso até que as negociações em curso com as permissionárias sejam concluídas.
Nos bastidores, comenta-se que algum aumento poderá ser concedido mais adiante, quando os ânimos tiverem acalmado. Como alternativa, as empresas poderão receber compensações que garantam o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos. O mesmo deverá ser feito com as linhas semiurbanas, que são aquelas que transpõem divisas entre Estados, mas percorrem distâncias inferiores a 75 km. O reajuste estava previsto para o fim de julho.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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