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Peritos devem concluir laudos do Caso Isabella nesta quinta

Com os resultados, polícia poderá elementos para novo depoimento do casal, marcado para sexta-feira

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Por Redação
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Os laudos do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico-Legal (IML) sobre a morte da menina Isabella Nardoni, de 5 anos, devem ficar prontos nesta quinta-feira, 17. Com os resultados, a polícia terá os argumentos necessários para o novo depoimento do pai Alexandre Nardoni, e da madrasta de Isabella, Anna Carolina Trotta Jatobá, marcados para sexta-feira, 18, data que a menina faria 6 anos. Já o inquérito policial ainda deve demorar alguns dias para ser encerrado. VEJA TAMBÉM Imagens do apartamento onde ocorreu o crime  Cronologia e perguntas sem resposta do caso Tudo o que foi publicado sobre o caso Isabella Na quarta-feira, 16, ocorreram duas reuniões dos peritos que cuidam do caso. Uma delas envolveu o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli. A outra contou com a participação dos três médicos-legistas que examinaram o corpo de Isabella. O objetivo é tentar alcançar um consenso sobre a dinâmica do crime. Os peritos ainda divergiam sobre o que teria provocado a asfixia na menina. Uma parte acreditava que Isabella teria sido asfixiada ainda no apartamento e outra que isso teria sido provocado pela queda da criança. Mas os legistas ainda não têm certeza se a menina teve a parada cardiorrespiratória por causa do impacto decorrente da queda ou se isso foi provocado por esganadura - ter o pescoço apertado com as mãos. Caso tenha ocorrido por causa do choque com o chão, eles querem saber o que fez com que Isabella estivesse inconsciente ao ser jogada. A existência de apenas duas pequenas fraturas em seu corpo - no punho e na bacia -, apesar de uma queda de 20 metros de altura, mostram que Isabella estava com o corpo relaxado, o que, aliado ao fato de ela ter caído sobre o gramado fofo e molhado do jardim do prédio, teria amortecido a queda. Para a polícia, a menina teria sido jogada pela janela "não com a finalidade de provocar o óbito, mas de mascarar a lesão provocada no apartamento".

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