
03 de julho de 2011 | 08h02
"Com esse produto, o cosmético terá maior duração de validade", afirma a pesquisadora Juliana Fonseca de Lima. A pesquisa foi desenvolvida entre 2006 e 2008, mas só está sendo divulgada agora, depois da obtenção do registro de patente no Instituto Nacional de Pesquisa Industrial (Inpi). Um contrato já foi firmado com uma empresa do Rio de Janeiro para a produção de protetores solares.
Juliana começou a pesquisa ainda durante a graduação e o filtro de fosfato de cério, um pó, será utilizado na formulação de cosméticos. Segundo ela, a empresa carioca Silvestre Labs desenvolverá o seu primeiro protetor solar usando o produto que pesquisou. Ela diz que já existiam pesquisas com óxido de cério (também usado em alguns produtos já no mercado), mas não de fosfato para essa finalidade. O cério tem maior capacidade de absorção de radiação ultravioleta (UV) e as nanopartículas foram obtidas, na pesquisa, num processo simples.
"Verificamos que o óleo é menos degradado quando comparado aos óxidos de zinco", explica ela. Esse teste detecta, por exemplo, o quanto branco é o fosfato, degradando menos os outros componentes de um protetor solar. O óxido de zinco tem uma coloração mais amarelada, degradando os componentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.