
22 de julho de 2011 | 21h01
A estatal informou que reduziu a previsão de gastos em refino e elevou a estimativa de investimentos em exploração e produção, movimento que vai ao encontro dos desejos de investidores e que pode ter reflexo positivo para as ações da petroleira.
A área de Exploração e Produção vai receber 127,5 bilhões de dólares, ante 118,8 bilhões de dólares previstos no plano anterior. Já o setor de refino, comercialização e transporte vai receber 70,6 bilhões de dólares, contra 73,6 bilhões de dólares no plano anterior.
A estatal ressaltou que o atual plano não prevê emissão de ações e apenas endividamento, em uma faixa anual entre 7 e 12 bilhões de dólares, dependendo do cenário mundial.
Pela primeira vez a empresa --que teve o pedido do conselho para manter os investimentos próximos do nível do plano anterior-- anunciou que fará desinvestimentos no valor de 13,6 bilhões de dólares.
A meta de produção para 2015 foi elevada para 3,993 milhões de barris de óleo equivalente/dia. A meta de produção de petróleo este ano no entanto foi mantida em 2,1 milhões de bpd.
A empresa aumentou também a perspectiva de investimentos em biocombustíveis, de 3,5 bilhões de dólares para 4,1 bilhões de dólares.
(Reportagem de Denise Luna)
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